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Simulating sensor networks
Tese de mestrado em Informática, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2010Nos últimos anos, as redes de sensores sem fios conheceram um grande impulso em variadas ´áreas, nomeadamente na monitorização industrial e ambiental e, mais recentemente, na logística e noutras aplicações que envolvem processos de negócio e a chamada Internet das Coisas e dos Serviços. Contudo, e apesar dos avanços que se têm verificado tanto em termos de hardware como de software, estas redes são difíceis de programar, testar e instalar. A simulação de redes de sensores é frequentemente utilizada para testar e depurar aplicações para redes de sensores, pois permite testar a execução de das aplicações em ambientes virtuais. Esta tese aborda um problema que diz respeito a testar estas redes através de simulação: a definição (manual) de modelos. A nossa abordagem aponta para a geração de modelos de simulação directamente a partir de aplicações redes de sensores, em particular, modelos para o simulador VisualSense criados a partir de aplicações escritas em Callas, uma linguagem de programação para as redes de sensores. Para tal, criamos uma ferramenta capaz de gerar modelos que ´e paramétrica pelos modelos de rede e modelos sensores da rede que se pretende modelar, e ainda por um conjunto extensível de parâmetros de simulação. As nossas experiências mostraram resultados encorajadores na simulação de redes de grande escala, uma vez que conseguimos executar simulações com até 5000 nós. À medida que as redes de sensores sem fios começam a ser utilizadas em processos de negócio, a informação que recolhem do ambiente tem cada vez mais influência no decurso dos fluxos de trabalho associados aos processos de negócio. De um modo geral, os testes levados a cabo em fluxos de trabalho fazem uso de informação gravada em fluxos de trabalho executados previamente, tornando difícil testar o sistema como um todo. Em alternativa, e como uma segunda proposta desta tese, propomos testar fluxos de trabalho através da incorporação de resultados obtidos nas simulações das aplicações das redes de sensores. Além de cobrir os casos cobertos pela primeira abordagem, esta técnica permite testar novos fluxos de trabalho, bem como as mudanças ocorridas num determinado fluxo de trabalho por acontecimentos no ambiente.In recent years, Wireless Sensor Networks have gaining momentum in several fields, notably in industrial and environmental monitoring and, more recently, in logistics. However, and in spite of the advances in hardware and software, Wireless Sensor Networks are still hard to program, test, and deploy. Simulation is often used for testing and debugging sensor networks because they allow us to perform deployments in virtual environments. This paper addresses a key problem of testing such networks using simulation: (manual) model definition. Our approach is to generate simulation models directly from WSN applications, in particular, VisualSense simulator models from applications written in Callas, a programming language for WSN. For that purpose, we create a model generator tool that is parameter sable by network and sensor templates, and by an extensible set of simulation parameters. Our experiments show encouraging results on simulating large scale networks, as we are able to handle WSN with as many as 5000 nodes. As Wireless Sensor Networks begin to play some role in business processes, the information they gather from the environment influences the execution of workflows. Generally, the tests carried out on these systems make use of recorded information in earlier workflow executions, making it difficult to test the system as a whole. Alternatively, and as a second proposal of this thesis, we propose testing such workflows by incorporating results obtained from the simulation of sensor network applications. Besides covering the situations described in the first approach, this technique allows the testing of new workflows, as well as the changes made to a given workflow by events in the environment
Algorithmic composer, an unconventional music classification system
Dissertation presented as the partial requirement for obtaining a Master's degree in Data Science and Advanced AnalyticsMusic is an inherent part of the human existence. As an art, it has mirrored its
evolution and captured its thinking and creative process over the years. Given its
importance and complexity, machine learning has long embraced the challenge of
analyzing music, mainly through recommendation systems, classification and composition
tasks.
Current classification systems work on the base of feature extraction and analysis.
The same applies for music classification algorithms, which require the formulation of
characteristics of the songs. Such characteristics can be of varying degrees of complexity,
from spectrogram analysis to simpler rhythmic and melodic features. However,
finding characteristics to faithfully describe music is not only conceptually hard, but
mainly too simplistic and restrictive given its complex nature.
A new methodology for music classification systems is proposed in this thesis,
which aims to show that the knowledge learned by state of the art composition systems
can be used for classification, without need for direct feature extraction.
Using an architecture of recurrent neural networks (RNN) and long-short term
memory cells (LSTMs) for the composition systems and implementing a voting scheme
between them, the classification accuracy of the experiments between classes of the
Nottingham dataset ranged between 60% and 95%. These results provide strong evidence
that composition systems do indeed possess valuable information to distinguish
between classes of music. They also prove that an alternative method to standard
classification is possible, as classification targets are not directly used for training.
Finally, the extent to which these results can be used for other applications is
discussed, namely its added value to more complex classification systems, as well as
to recommendation systems.A Música é uma componente inerente à existência humana. Enquanto arte, tem
refletido a sua evolução e captado o seu processo cognitivo e criativo ao longo dos tempos.
Tendo em conta a sua importância e complexidade, a área do Machine Learning
desde há muito abraçou este desafio, sobretudo através de sistemas de recomendação,
classificação e composição musical.
Os sistemas de recomendação atuais funcionam na base de extração de features
e respetiva análise. O mesmo se aplica a algoritmos de classificação musical, que requerem
a formulação de características musicais. Estas podem ter diferentes graus
de complexidade, desde análise de espectros a simples features melódicas e rítmicas.
Contudo, formular caracteríticas musicais não só é conceptualmente difícil, como sobretudo
simplista e restritivo dada a sua natureza complexa.
Uma nova metodologia para sistemas de classificação musical é proposta nesta
tese, com o objectivo de demonstrar que o conhecimento aprendido por sistemas de
composição pode ser utilizado para classificação, sem que haja necessidade de um
processo de conceptualização e extração de características.
Utilizando uma arquitectura de redes neuronais recorrentes e células de memória
longa e curta para os sistemas de composição e implementando um sistema de votação
entre eles, a precisão para classificações binárias entre as classes do Nottingham dataset
variou entre 60% e 95%. Estes resultados demonstram uma forte evidência de que os
algoritmos de composição podem ser utilizados para tarefas de classificação e provam
ainda que um método alternativo à classificação convencional é possível.
Finalmente, a aplicabilidade destes resultados para outros projetos é discutida,
nomeadamente o valor acrescentado que pode trazer para sistemas de classificação
mais complexos, assim como a sistemas de recomendação
Marshall University Department of Music Presents a Joan C. Edwards Distinguished Professor of the Arts Recital featuring Villa Guitar Duo Rodrigo Almeida and Daniel Duarte
https://mds.marshall.edu/music_perf/1049/thumbnail.jp
Social return on investment: The case of a scouts local group in Portugal
Propósito: Esta dissertação pretende mensurar qual o valor social de um grupo local pertencente ao Corpo Nacional de Escutas (CNE). Método: O método utilizado pelo autor foi com base no Social Return on Investment (SROI), método desenvolvido pela Roberts Enterprise Development Fund. É baseado na tradicional análise custo-benefício e pretende monetizar o valor social expressando-o num rácio de valor criado por cada euro investido. Resultados: Com base nas respostas dos stakeholders, nos indicadores encontrados e nos valores atribuídos, existe um retorno social de 4,21€ por cada 1€ investido no Grupo de Escuteiros da Póvoa de Santa Iria. Limitações do Estudo: A inexistência de uma Base de Dados de proxies financeiros em Portugal, país onde pertence a organização, obrigou o autor a utilizar valores de referência de outros países para parte dos indicadores identificados. Implicações Práticas: Existe uma pressão sobre as organizações sem fins lucrativos mostrarem qual o valor social que estão a criar, uma vez que os recursos disponíveis alocados às mesmas são poucos. Com os resultados encontrados, espera-se que o Grupo consiga atrair financiamento de investidores para novas infraestruturas e atividades futuras. Originalidade/Valor: São poucos os estudos desenvolvidos sobre a medição do valor social em Portugal, sendo o tema do SROI ainda pouco divulgado e praticado no país. O facto de o CNE não ser uma típica associação sem fins lucrativos que desenvolve apenas acções humanitárias traz um interesse e originalidade acrescida ao tema, contribuindo assim de forma exemplificativa para o potencial do SROI.Purpose: This dissertation aims measure the social value of a local group of Scouts of Corpo Nacional de Escutas (CNE). Method: The method used by the author was based on the Social Return on Investment (SROI), method which was developed by Roberts Enterprise Development Fund. The method is based on traditional cost-benefit analysis and intends to monetize the social value, expressing it the value created by each euro invested ratio. Findings: Based on the answers of the stakeholders, the indicators found and assigned values, there is a social return of 4,21€ by each 1€ invested on the Scouts Group of Póvoa de Santa Iria. Research Limitations: The lack of a database of financial proxies in Portugal, the country where the organization belongs, forced the author to use reference values of other countries to evaluate part of the identified indicators. Practical Implications: There is a pressure on nonprofit organizations to show the social value that they are creating since there are few resources available to them. With the founded results in this dissertation, it is expected that the Group be able to attract funding from investors for new infrastructures and future activities. Originality/Value: The measurement of social value in Portugal has until the moment very few studies developed, being the SROI subject still poorly disseminated and practiced in the country. The fact of CNE not be a typical non-profit association that develops only humanitarian activities brings an increased interest and originality to the subject, contributing then to the SROI potential
Mass loss in Open Cluster Populations
Tese de Mestrado, Física (Astrofísica e Cosmologia), 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de CiênciasCrê-se que a maior parte das estrelas é formada em grupos (Lada and Lada, 1991) que, mais tarde,
se dissolvem e cujas estrelas passam a integrar a população de campo. Este processo de dissolução
determina a distribuição de massa e idade dos grupos de estrelas observadas e, também, as propriedades
da população de campo. Neste contexto, determinar a distribuição de massa e idade dos aglomerados na
nossa galáxia irá impor constrangimentos sobre os modelos teóricos de dissolução e aumentar o nosso
conhecimento sobre os processos de perda de massa dos grupos de estrelas.
Estes grupos de estrelas formam-se devido ao colapso gravitacional nas regiões mais densas das nuvens moleculares gigantes que se encontram no disco galático. Como as estrelas de cada grupo formamse ao mesmo tempo, essas estrelas partilham a mesma idade, distância e composição química que faz
delas objetos ideais para estudar não só a formação e evolução estelar, como também a estrutura espacial
da nossa galáxia.
A massa é o elemento que governa a dinâmica interna e, também, a interação com o campo de maré da
galáxia, pelo que é de extrema importância saber qual a distribuição de massa dos aglomerados na nossa
galáxia. Contudo, um catálogo de massas homogéneo e de larga escala ainda não está disponível, pelo
que um dos objetivos principais deste trabalho é a determinação das massas para aglomerados abertos
com fotometria de elevada precisão que agora é possível graças à missão Gaia.
A nossa amostra vem do catálogo de Dias et al. (2021) que contém a idade e distância de aglomerados
abertos, determinadas a partir de dados da missão Gaia (Gaia Data Release 2, Gaia Collaboration et al.
(2018)). Os dados da missão Gaia fornecem-nos movimentos próprios, posições e fotometria (no visível)
para cada estrela. Esta missão revolucionou o campo da astronomia ao trazer dados de elevada precisão
para mais de 1 bilião de estrelas. Isto tem permitido estudar a estrutura e dinâmica da Via Láctea com
um nível de detalhe nunca antes visto. No total, a amostra proveniente do catálogo de Dias et al. (2021)
é composta por 1743 aglomerados abertos que têm idades entre alguns milhões a alguns biliões de anos
e distâncias até alguns milhares de parsecs à volta do Sol.
Considerando que o limite de cada aglomerado pode ser definido como o raio até ao qual as estrelas ainda estão gravitacionalmente ligadas a este, por vezes chamado de "raio de maré", foi necessário
começar pela determinação do raio de maré de cada aglomerado. Este é o raio onde a força de maré
da galáxia onde o aglomerado se encontra é igual a atração gravitacional do próprio aglomerado. As
estrelas fora do raio de maré do aglomerado estão a dissipar-se para a população de campo e já não devem ser consideradas parte deste. Cada aglomerado possui um perfil de densidade cuja parametrização
mais usada é o perfil de King (King, 1962) que nos permite obter o raio de maré e o raio do núcleo de
cada aglomerado. Os nossos resultados mostram um raio de maré mediano de 10 parsec (excludindo os
resultados de má qualidade) e um raio do núcleo mediano de 2 parsec que é compatível com os valores
encontrados na literatura (Piskunov et al., 2007; Kharchenko et al., 2013). Contudo, o ajuste do perfil
de King apresentou algumas dificuldades que se traduziram em incertezas elevadas para o raio de maré
embora as incertezas medianas para o raio do núcleo sejam da ordem de 20%. Através de modelos de evolução estelar e usando a Função de Massa Inicial, que nos dá o número
de estrelas de cada massa que se formam inicialmente num aglomerado, é possível saber o número de
estrelas que um aglomerado com uma certa massa tem de cada magnitude. Isto constitui a função de
luminosidade que varia de acordo com a idade de cada aglomerado. Através da comparação entre a
distribuição de luminosidade observada e a função de luminosidade teórica, obtida através dos modelos
de evolução estelar de Padova, podemos determinar a massa luminosa. Os nossos resultados mostram
uma distribuição logarítmica de massa que apresenta uma forma gaussiana com valor médio 2.7 dex e
desvio-padrão de 0.4 dex. A distribuição linear tem uma massa média de 797 M⊙. Os erros associados ao
nosso método de determinação da massa foram obtidos através de bootstrapping e são cerca de 4%. Para
avaliar o efeito das incertezas elevadas no raio de maré, determinámos a massa usando o valor máximo e
mínimo do raio de maré e comprovámos que o efeito na determinação da massa não é significativo.
Uma vez que nem todos os resultados são de boa qualidade, classificámos cada aglomerado com base
na qualidade da determinação do raio de maré, massa e ajuste da isócrona no diagrama cor-magnitude e
selecionámos uma amostra com os resultados de qualidade elevada e intermédia.
Para podermos caraterizar não só a forma como as estrelas passam de um ambiente em que estão aglomeradas para uma população de campo bastante uniforme, como também estudar o campo de
maré da nossa galáxia, é necessário entender o processo de disrupção que atua sobre os aglomerados.
Para determinar os parâmetros relacionados com a disrupção dos aglomerados, simulámos a formação e
evolução de uma população de aglomerados abertos que perde massa ao longo do tempo de acordo com
as equações obtidas por Lamers et al. (2005b) e comparámos a distribuição simulada de idades e massas
com as observações. No nosso modelo, assumimos uma taxa de formação constante e uma função de
massa inicial exponencial, comumente utlizada na literatura, obtida usando os aglomerados imersos nas
nuvens moleculares onde são formados (Gieles, 2009).
Percorrendo várias combinações para os parâmetros do nosso modelo de disrupção e, comparando
as simulações com as observações, foi possível obter os mesmos valores que existem na literatura que
indicam uma escala de tempo de disrupção de cerca de 5 milhões de anos (Lamers et al., 2004; Boutloukos and Lamers, 2003). Obtivémos também uma zona adicional, que parece estar degenerada, onde
são favorecidas escalas de tempo de disrupção mais pequenas. Estas zonas verificam-se também quando
comparamos as simulações com as observações vindas de uma amostra com os aglomerados que apresentam apenas resultados de qualidade elevada e também para uma amostra de menor dimensão (contendo
apenas aglomerados num raio de 1500 parsec à volta do Sol). Apesar de existir compatibilidade entre as
observações e as simulações para a distribuição de idades usando os valores da literatura, o mesmo não
acontece para a distribuição de massas cujo pico das massas simuladas se verifica para valores de massa
mais pequenos que o pico das massas observadas. Esta incompatibilidade na distribuição das massas era
inesperada e verifica-se para todas as combinações de parâmetros consideradas.
Uma vez que o nosso modelo apenas considera a evolução dos aglomerados após sairem das nuvens
moleculares, a distribuição de massa inicial usada deverá refletir a distribuição de massa dos aglomerados
jovens. Para que a distribuição de massa simulada se aproximasse das observações, testámos uma função
de massa inicial modificada obtida através do ajuste de uma gaussiana à distribuição logarítmica de massa
dos aglomerados jovens (com idades inferiores a 50 milhões de anos). Embora este ajuste tenha sido feito
apenas como um teste heurístico, os resultados mostram que o pico da distribuição das massas simuladas
se aproxima do pico das observações, mantendo o bom ajuste na distribuição das idades. Isto indica que
a função de massa inicial utilizada na literatura, obtida a partir dos aglomerados imersos, poderá não ser
adequada para os aglomerados expostos.Mass is the main quantity driving the formation, structure, and evolution of stars but it also governs
the dynamics of stellar systems such as open clusters (OCs) that provide crucial information about the
dynamical evolution of the Galactic disc where they are formed.
Recently, several large-scale OC studies have been published (Cantat-Gaudin et al. (2018), Monteiro
et al. (2020) and others). However, high quality and systematic mass determinations for those OCs are
not available so, in our work, we performed homogeneous determinations of luminous mass for 1724
OCs from the catalogue of Milky Way OCs of Dias et al. (2021). We also determined the tidal and core
radii by fitting the density profile of each cluster with the King profile (King, 1962) which was required
to determine the mass of each cluster.
Using the resulting mass distribution, we attempted to constrain the disruption experienced by clusters in the solar neighbourhood by simulating the build up and mass evolution of a population of OCs
using the equations derived by Lamers et al. (2005a). Comparing the simulated age and, for the first
time, mass distributions to the observations, we recover the same parameter values related to disruption
obtained in the literature with an additional optimal area for smaller disruption timescales. However,
despite the reasonable agreement for the age distribution, the simulations do not generate a mass distribution similar to the observations. To improve the simulated mass distribution, we tested a different
Cluster Initial Mass Function (CIMF) obtained from the mass distribution of clusters with age under 50
million years (Myr), which led to an improvement of the agreement with the observed mass distribution.
This suggests that the CIMF of non-embedded clusters might be different from the one universally used,
which is determined using embedded clusters
As diferentes dimensões do espaço público urbano e a sua influência no desenvolvimento de um projecto de reestruturação urbana: o caso dos bairros Trindade e Monarquina em Setúbal
Dissertação de mest., Arquitetura Paisagista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2013É crescente a consciencialização da existência de âmbitos disciplinares como, a Ecologia Urbana, e a crescente preocupação com a criação de espaços mais sustentáveis (ambiental, social e economicamente) nas nossas cidades. Pelo que se torna, cada vez mais recorrente a abordagem a temáticas como a reabilitação, requalificação, renovação e reestruturação urbana, de áreas degradadas ou em processo de degradação nos núcleos urbanos. Estas novas abordagens criam e potenciam a criação de modelos de planeamento urbano, que se focam na revitalização de áreas degradas das cidades, segundo as quatro dimensões do espaço público: a dimensão sociológica, composta pelos âmbitos disciplinares, sociologia, antropologia e psicologia; a dimensão económica e política; a dimensão arquitetónica, composta pela pelos âmbitos disciplinares da, arquitetura e urbanismo; e a dimensão ambiental que contempla como âmbitos disciplinares, a ecologia e a arquitetura paisagista. Nesta perspetiva, é fundamental, a adoção de uma visão global e abrangente sobre o espaço público, aplicado, ao tema da reestruturação urbana, culminando num “plano urbanístico” ou projeto urbano, mais integrador e integrado de acordo com as dimensões do espaço público, respeitando sempre a identidade do local, e da população que o habita.
No estágio profissional realizado na Câmara Municipal de Setúbal – Departamento de Planeamento Urbanístico, desenvolveu-se o estudo e projeto de reestruturação urbana, de dois bairros muito degradados da cidade, os bairros Trindade e Monarquina em Setúbal, adotando como princípio de intervenção, a visão holística e interdisciplinar, atrás referida e que caracteriza a prática da Arquitetura Paisagista
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